A mídia sempre explora um assunto até o osso; faz parte do negócio manter os telespectadores atentos, ligados nas notícias, gerando as verbas publicitárias que permitem o seu funcionamento.
Agora, o tema de momento é o conflito Hamas versus Israel. É foguete lançado de um lado, exército poderoso atirando de outro, mortes em profusão, principalmente de mulheres, idosos e crianças, ameaças de outros países em intervirem na guerra, a proverbial fraqueza da ONU, etc.
O que me deixa estupefato é ambos os lados declararem que desejam a PAZ! Só se for o conceito antigo de paz armada; não mexam comigo, pois a retaliação pode ser desproporcional.
Basta verificar o quê a História nos demonstra. Até o Século VI, os árabes viviam em tribos; Maomé, um gênio, conseguiu uni-los através da religião, da veneração monoteísta a Alá. Depois, passou a pregar a Guerra Santa ou a expansão do Islamismo pela força, a todos os povos “infiéis”.
Posteriormente, seus sucessores chegaram até a Índia e conquistaram o Norte da África e parte da Península Ibérica. Séculos mais tarde, os turcos, também adeptos do Islamismo, dominaram parte da Europa.
E Israel? O povo hebreu vivia na Caldéia, no Iraque atual. Por uma inspiração “divina”, os hebreus se deslocaram para a Palestina e depois para o Egito. Com a liderança de Moisés, o povo hebreu retirou-se do Egito, em direção novamente à Palestina.
Nesse retorno, sob o comando de Josué, os hebreus venceram militarmente os cananeus, tomaram Jericó e dominaram as terras palestinas.
Diversas guerras envolveram posteriormente os hebreus, contra os assírios, persas, macedônios e romanos. Com a destruição de Jerusalém, no ano 70 DC, os judeus se dispersaram pelo mundo.
Após muitas perseguições, que culminaram com o Holocausto nazista, a ONU em 1947 aprovou a divisão da Palestina em dois Estados: um judeu e outro árabe. Em 1948, foi fundado o Estado de Israel; para tanto, porém, foram expulsos milhares de palestinos de suas vilas e aldeias, que se refugiaram nos países árabes vizinhos.
A partir desse fato, e não pretendo me alongar na descrição de fatos históricos plenamente tratados pela mídia, temos 60 anos de conflitos entre árabes e judeus.
Estou ficando cada vez mais convicto que religião somente serve para formar lideranças que buscam o poder, muitas vezes sem os mínimos princípios éticos.
Neste momento, há muita hipocrisia no ar. Quando o Hamas atacava Israel, poucas foram as vozes que o condenaram; agora Israel, de modo desproporcional, está cometendo atrocidades em Gaza. Teremos ainda muitas gerações que pensarão em vingança, de lado a lado.
Já que eles somente entendem a diplomacia armada, sugiro uma coisa: que tropas da ONU ocupem todas as fronteiras de Israel com os seus vizinhos e comecem a controlar a circulação de armas na região. Israel deveria se comprometer também a reduzir o seu potencial militar. Posso estar sendo utópico, mas não vejo solução em medidas puramente diplomáticas.
Não suportaria a idéia de um conflito entre judeus e árabes aqui no Brasil.
Um comentário:
E viva a nossa diversidade!!!! E viva nossa pseuda paz (SIMMM), pois temos a nossa faixa de Gaza ligitimamente brazuca, por acaso fica no Rio de Janeiro. Ainda não sei se pode ser também uma parte da Guatemala (todos naturais deste país me perdoe, mas as referências que possuo não são das mais belas). Fico na dúvida, pois minhas fontes podem estar equivocadas... Profis, já visitou a Guatemala? Abraçoooo, de uma aluna não tãooo rebelde assim agora hehehe
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