Estou com saudades do Carnaval. A Av. Paulista está um caos! Obras, obras, obras, gente apressada, desesperada, agressiva, descontente. Pressa, pressa, pressa! Será a paulistanice invadindo cérebros e corações?
Do Carnaval, restou a imagem de mulheres quase nuas em busca de contratos promocionais e de novas fotos em revistas masculinas. As cifras impressionam: 100 mil, 200 mil, 300 mil reais, etc. Como disse a minha filha: será que vale a pena estudar? Ou seria melhor esculpir um corpo, com ginástica, silicone e alimentação controlada? Que opinem as mulheres. Não sou moralista e acredito que uma bela mulher seja uma das imagens mais bonitas, mais atraentes da Natureza. Mas, o ganho financeiro dessas mulheres me enoja.
E o Brasil real continua o mesmo. Governo federal em crise por causa do desmatamento da Amazônia; se não há consenso entre os ministros, o que esperar do povo, constituído de pobres mortais desinformados?
Outro tema porém tomou conta do noticiário: o descontrole dos cartões corporativos por parte do governo Lula. E este, mais uma vez, foi de uma esperteza cavalar: se querem investigar os gastos do meu governo, eu topo. Mas, que investiguem também o governo FHC. Xeque-mate nos tucanos, esses que querem chegar ao poder novamente, mas que procuram vender uma falsa imagem de pureza. Eu, como cidadão, continuo exigindo investigações. Pago imposto até quando estou evacuando e não é para sustentar elites, novas ou antigas.
Agora, temos um novo fato. Foram furtados documentos secretos da Petrobrás. Estamos nos modernizando - agora sofremos espionagem industrial!
Ainda é cedo para escrever sobre o tema, mas a obabamania está tomando conta do noticiário. Um negro na Casa Branca! E não me enviem piadinhas racistas! Assisti a um debate na TV Cultura a respeito. Praticamente, os participantes chegaram a alguns consensos: o Obama não será o candidato democrata e a Hillary perderá a eleição para o McCain. Essa coisa de brasileiro interessado nas eleições norte-americanas me parece diversionismo, escapismo em relação aos problemas nacionais. Será que o próximo presidente dos EUA terá coragem de enfrentar os lobbies da indústria petrolífera, de retirar as tropas do Iraque e do Afeganistão, de obrigar militarmente Israel a cumprir seus acordos com os palestinos, de elaborar políticas objetivas para a salvação do continente africano? Não me preocupo com a etnia, com o sexo e com o pensamento filosófico do vencedor, mas sim com a esperança de alguma sobrevida para os viventes do planeta Terra, humanos ou não. Se for o Obama, o preferido dos liberais, e se ele se comprometer com essas bandeiras, terá todo o meu precário e distante apoio.
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