sábado, 4 de setembro de 2010

NO MEIO DA CAMINHO TINHA UMA ÁRVORE

Toda noite, eu passo por uma mesma praça, próxima ao Palmeiras, pelo menos por três vezes. Nesta semana, um pouco irritado, voltei com a minha filha do cursinho. Empolgado que estava na conversa, esqueci de uma árvore e raspei a minha digníssima careca num de seus galhos. Nada sério; doeu mais a minha dignidade. Estou com um corte comprido, feio até, mas superficial.
Confirmei então como o brasileiro é bem humorado. Várias versões foram ditas sobre o meu acidente:
- apanhei da minha filha que aprendeu alguns golpes de luta.
- apanhei da Gaviões da Fiel.
- apanhei de marido ou noivo ciumento.
- caí da cama.
- fui descuidado e bati a cabeça em objeto pontiagudo (aliás, várias versões dessa última).
Uma amiga comentou que eu não ficasse preocupado, pois novos chifres nascerão. Outro me perguntou se a árvore está bem. Realmente, muita gozação. Agradeço a todos. E prometo ser mais cuidadoso nos futuros próximos. Em tempo, a árvore goza de excelente saúde, apesar dos meus ímpetos iniciais em arrancá-la pela raiz.

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