Virou moda agora. O sujeito fica irritado com a esposa, namorada, amante, caso, etc. e resolve matá-la?
Na verdade, crimes passionais sempre existiram; geralmente, são os homens que matam. Mas, essas duas mulheres viram ícones de uma discussão maior, que precisa ser aprofundada com urgência.
A Mércia encerrou o namoro, mas o sujeito não se conformava. É ainda suspeito. Então, a moça é barbaramente assassinada.
A Elisa tinha uma vida perigosa; segundo amigas, queria casar com um jogador de futebol. Participou de filmes pornôs e vivia com péssimas companhias. Mas, nada disso justifica qualquer violência que tenha ocorrido. Espero que encontrem os seus restos mortais, para tranquilizar a todos.
Mas, um aspecto me assusta em todos os casos. O espetáculo! Quando sabemos que grande parte da audiência dos canais televisivos depende desses escândalos, ficamos com medo. Será que as investigações não serão contaminadas pelo excesso de mídia? Será que os criminosos não ficarão impunes em função do excesso de exposição do assunto?
Para encerrar, uma última preocupação. Como ficará o filho da Elisa e, pretensamente, do Bruno? Avó paterna ausente, avô materno acusado de crime, avó materna distante, mãe provavelmente morta e pai talvez preso. Que destino!
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