1. Já ouviram falar em periguete cristã? Vi uma ontem. Andando pela Paulista, havia uma moça com uma saia curtíssima. Pernas bronzeadas e, detalhe, com uma frase tatuada na coxa. Deu para ler; era um trecho de um salmo bíblico.
2. Perto do Conjunto Nacional, um garoto me perguntou: Qual a capital da França? Respondi: Paris. Ele completou: Então compre de mim e será feliz. Ele vendia balinhas. Recusei. E ele continuou: o senhor é diabético? Futuro marqueteiro; já tem os discursos de abordagem prontos.
3. Dentro do metrô, linha Amarela. De repente, toca o sinal para o fechamento das portas. E uma mulher se joga para fora. Ela saiu correndo atrás de alguém que havia furtado o seu celular. Não sabemos do fim da cena.
4. Saindo ainda ontem do metrô, estação Barra Funda. Duas moças conversando perto da UNINOVE. Creio que estavam falando do Facebook. Ouvi a seguinte frase: Se ele quisesse, poderia me aderir. Pau no cu dele. Fiquei imaginando o sofrimento do sujeito, risos. Que violência!
5. Sobre as manifestações de ontem, já as comentei no Facebook. Já fui chamado de saudosista da ditadura. Ora, existe uma relação impactante entre inflação, condições ruins no transporte público e tarifa considerada elevada. Essa tarifa hoje já é subsidiada. Pode ser zerada? Sim, desde que alguém assuma todos os custos, estimados pelo atual Prefeito de São Paulo em 6 bilhões de reais. A polícia agiu despropositalmente nos últimos dias? Sim. Mas, os manifestantes não querem se aprofundar na questão e propor medidas racionais para a redução dessa tarifa. Querem impor soluções à força e me param justamente os locais críticos da cidade. Não aceito a repressão estúpida da polícia, mas não admito o vandalismo puro e simples.
6. Encerrando. Como as pessoas estão concentradas em si mesmo! Um casal de idosos entrou no metrô hoje. A senhora sentou logo no banco apropriado; o senhor ficou meio perdido e ninguém lhe ofereceu um lugar. Interferi e ele sentou.
sexta-feira, 14 de junho de 2013
segunda-feira, 3 de junho de 2013
NOITE AGITADA
Que noite engraçada passei hoje! Saindo da Justiça, vi um estrangeiro que não falava Português pedindo ajuda a brasileiros que não falavam Inglês. Pelo visto, valeu a linguagem de sinais. E ouvi de um transeunte: "Imagine na Copa!" Virou bordão.
No metrô Barra Funda, alguém tentou jogar um saco de salgadinhos na lixeira, errou o alvo e continuou andando. E diversas pessoas passaram por sobre o saco, pisando-o, chutando-o, rasgando-o. Mas, ninguém se atreveu a pegá-lo. Joguei-o no lixo adequado.
Então, uma mulher segurando uma mala enorme me pediu que levasse a filha, pela mão, na subida da escada rolante. A menina também estava com uma malinha de escola. Ajudei-as. Depois, fiquei pensando. Com tanto pedófilo agindo por aí, ela confiou demais. Seria a minha calvície tão respeitável assim?
Para encerrar, em frente ao Palmeiras vi um mini-vulto correndo. A coisa ficou assustada comigo e se infiltrou pela grade que cerca o estádio. Era uma ratazana. Seria um corinthiano disfarçado? Não sejamos maldosos. Jogam tanto lixo nas ruas, que a cidade se torna fonte de alimentação e de procriação para muitas espécies animais.
Prevalece a velha tese de que brasileiro não liga para a coisa pública.
No metrô Barra Funda, alguém tentou jogar um saco de salgadinhos na lixeira, errou o alvo e continuou andando. E diversas pessoas passaram por sobre o saco, pisando-o, chutando-o, rasgando-o. Mas, ninguém se atreveu a pegá-lo. Joguei-o no lixo adequado.
Então, uma mulher segurando uma mala enorme me pediu que levasse a filha, pela mão, na subida da escada rolante. A menina também estava com uma malinha de escola. Ajudei-as. Depois, fiquei pensando. Com tanto pedófilo agindo por aí, ela confiou demais. Seria a minha calvície tão respeitável assim?
Para encerrar, em frente ao Palmeiras vi um mini-vulto correndo. A coisa ficou assustada comigo e se infiltrou pela grade que cerca o estádio. Era uma ratazana. Seria um corinthiano disfarçado? Não sejamos maldosos. Jogam tanto lixo nas ruas, que a cidade se torna fonte de alimentação e de procriação para muitas espécies animais.
Prevalece a velha tese de que brasileiro não liga para a coisa pública.
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