sábado, 12 de fevereiro de 2011

O HOMEM DE 600 MILHÕES DE REAIS

Volto novamente ao assunto. Mas, para quê estudar? Para quê se dedicar intensamente a uma carreira? Os melhores entre os melhores no País atingem, se muito, um salário de 100, 200 mil reais de salário, salvo equívoco do minha parte.
Então, a Record faz uma matéria sobre um jogador de futebol, semi-analfabeto, que aos 34 anos de idade já atingiu a fortuna pessoal de 600 milhões de reais.
Estamos falando do Ronalducho. Quando ouço essas coisas, meu sangue ferve. Nem tanto por mim que, evidentemente não possuo nem conseguirei nem meio por cento desse valor, mesmo que trabalhasse 24 horas por dia.
Mas, e aquele torcedor de salário mínimo, que pega trem, ônibus, metrô, talvez outro ônibus para chegar ao estádio e idolatrar seu time de coração e seu ídolo? Ele não se sente um verdadeiro palhaço quando o senhor Ronaldo não consegue correr como antes, nem fazer as jogadas brilhantes que lhe deram fama? Até quando o brasileiro manterá esse amor fanático por um esporte que somente traz benefícios a um grupelho de cidadãos? E quando nos preocuparemos com coisas mais sérias: educação, saúde, política sem corrupção, tecnologia, etc.? Tenho vontade de enfiar a cabeça no asfalto de tanta vergonha, nessas ocasiões, de ser brasileiro.

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