Estive ontem com o meu genro e filha mais velha. Sempre é muito agradável encontrar os dois. Meu genro é um dos caras mais sérios e dignos que conheço; minha filha dispensa comentários, sempre foi e sempre será uma das minhas maiores alegrias de vida.
Eles porém estão céticos com relação ao futuro do País. Meu genro pratica Kali, uma luta que é considerada a mais completa entre as que existem na sociedade. Minha filha o apóia, pratica também, além de outras atividades profissionais.
Eles, como muitos jovens, estão cansados da corrupção, da violência, do nível ruim da educação brasileira, do desprezo pela saúde. Meu genro, hoje, defende três propostas: a liberação das drogas, a liberação das armas e o casamento entre homossexuais.
Entendo perfeitamente sua maneira de pensar. Ele convive com muita gente paranoica, viciada, assustada, amargurada. É um mundo diferente do meu; talvez eu viva noutra esfera planetária. Convivo com gente razoavelmente bem realizada em termos emocionais; gente de formação universitária, professores, consultores, sindicalistas, etc.
Como já escrevi nesse blog, não tenho uma posição bem estabelecida quanto às drogas. Mas, não acredito que a sua liberação elimine o crime. Teríamos outras formas de crime e um problema mais sério de saúde pública.
Tenho medo de armas. Sei que o ser humano se descontrola facilmente e, com uma arma na mão, na minha opinião, teríamos um crescimento exponencial dos assassinatos.
Sobre o homossexualismo, me parece que legalizando ou não a união civel o preconceito continuaria o mesmo, principalmente nos países que professam as três grandes religiões: Cristianismo, Judaísmo e Islamismo.
Espero que continuamos a discutir os assuntos, de forma inteligente. Mas, o Brasil me preocupa com seus problemas profundos. No entanto, não creio que o País seja o único no mundo a apresentar crises e dificuldades.
Nenhum comentário:
Postar um comentário