Estive ontem com o meu genro e filha mais velha. Sempre é muito agradável encontrar os dois. Meu genro é um dos caras mais sérios e dignos que conheço; minha filha dispensa comentários, sempre foi e sempre será uma das minhas maiores alegrias de vida.
Eles porém estão céticos com relação ao futuro do País. Meu genro pratica Kali, uma luta que é considerada a mais completa entre as que existem na sociedade. Minha filha o apóia, pratica também, além de outras atividades profissionais.
Eles, como muitos jovens, estão cansados da corrupção, da violência, do nível ruim da educação brasileira, do desprezo pela saúde. Meu genro, hoje, defende três propostas: a liberação das drogas, a liberação das armas e o casamento entre homossexuais.
Entendo perfeitamente sua maneira de pensar. Ele convive com muita gente paranoica, viciada, assustada, amargurada. É um mundo diferente do meu; talvez eu viva noutra esfera planetária. Convivo com gente razoavelmente bem realizada em termos emocionais; gente de formação universitária, professores, consultores, sindicalistas, etc.
Como já escrevi nesse blog, não tenho uma posição bem estabelecida quanto às drogas. Mas, não acredito que a sua liberação elimine o crime. Teríamos outras formas de crime e um problema mais sério de saúde pública.
Tenho medo de armas. Sei que o ser humano se descontrola facilmente e, com uma arma na mão, na minha opinião, teríamos um crescimento exponencial dos assassinatos.
Sobre o homossexualismo, me parece que legalizando ou não a união civel o preconceito continuaria o mesmo, principalmente nos países que professam as três grandes religiões: Cristianismo, Judaísmo e Islamismo.
Espero que continuamos a discutir os assuntos, de forma inteligente. Mas, o Brasil me preocupa com seus problemas profundos. No entanto, não creio que o País seja o único no mundo a apresentar crises e dificuldades.
domingo, 26 de dezembro de 2010
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
ACONTECEU COMIGO!
Como diziam os mais antigos, nunca diga de que dessa água não beberei. Quem me conhece, sabe como sou cuidadoso, especialmente com velhos, grávidas e crianças, quando ando na rua. Um descuido e a pessoa pode ser machucada seriamente.
No entanto, minha consciência hoje está pesada. Eu estava no meu limite de horário para comparecer a uma sessão de fisioterapia. Praça da Sé, plataforma como sempre lotada. Aliás, como brota gente nesta cidade!
Vou entrar no trem. O pessoal da frente hesita e eu fico com parte do corpo no ar, ainda por cima carregando uma mala e uma mochilinha. Toca o sinal de alerta sobre o fechamento da porta. E eu não consigo parar.
Quando entro no trem, dou um encontrão num velhinho. Obviamente, ele reclamou muito, muito, muito, com boa parte de razão. Pedi insistentemente desculpas, sem sucesso. Desisti e fiquei quieto.
A gente vive aprendendo. Mais uma lição. Nunca mais estar apressado, nunca mais arriscar ser machucado e nunca mais prejudicar outros. E, quem sabe, um dia mudar para uma cidade mais tranquila, sem atropelos, sem tanta gente.
No entanto, minha consciência hoje está pesada. Eu estava no meu limite de horário para comparecer a uma sessão de fisioterapia. Praça da Sé, plataforma como sempre lotada. Aliás, como brota gente nesta cidade!
Vou entrar no trem. O pessoal da frente hesita e eu fico com parte do corpo no ar, ainda por cima carregando uma mala e uma mochilinha. Toca o sinal de alerta sobre o fechamento da porta. E eu não consigo parar.
Quando entro no trem, dou um encontrão num velhinho. Obviamente, ele reclamou muito, muito, muito, com boa parte de razão. Pedi insistentemente desculpas, sem sucesso. Desisti e fiquei quieto.
A gente vive aprendendo. Mais uma lição. Nunca mais estar apressado, nunca mais arriscar ser machucado e nunca mais prejudicar outros. E, quem sabe, um dia mudar para uma cidade mais tranquila, sem atropelos, sem tanta gente.
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