Ontem, no metrô, deparei-me com uma cena muito bonita e inspiradora. Observei uma senhora conversando, presumo, com seus filhos na linguagem dos sinais.
A princípio, pensei que as crianças, um menino e uma menina, fossem surdas. Na verdade, era o contrário; a surda era a mãe.
Fiquei com inveja. A menina, mais velha que o irmão, se comunicava tão facilmente com a mãe. Uma verdadeira troca de afagos, uma conferência de amor. E eu não consigo aprender a linguagem de sinais. Aliás, não consigo aprender com profundidade nenhum idioma; creio até mesmo que estou esquecendo o bom Português.
Qual seria a razão de sermos ineptos em aprender algumas coisas? Conheço pessoas, muitas, que entram em pânico com a Matemática. Outros com o idioma lusitano. Outros com Ciência, etc. Os pedagogos têm resposta para tudo, mas acho curioso.
A cena foi bonita e marcante. Que o trio seja feliz para sempre, nesses momentos mãe-filhos, é o que desejo no meu mais profundo ser.
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