sexta-feira, 26 de junho de 2009

O DIREITO À MORTE

Não há um dia, neste mundão, em que alguém não escreve contra o cigarro, as drogas, as bebidas alcóolicas e o excesso de comida. No lado oposto, estão os fabricantes de cigarros e bebidas, os traficantes e os grandes chefs de cozinha.
É uma grande guerra pelos nossos corações e mentes. Da minha parte, nunca fumei, bebia socialmente (o equivalente a uma garrafa de vinho por ano; estou proibido pelos remédios que uso), nunca usei drogas e estou me controlando em termos de comida (perdi 20 quilos).
Ora, qual o meu objetivo de vida? Viver lucidamente, se possível até os 90 anos. Se morrer antes, será por fatalidade ou acidente.
Mas, e aqueles que insistem em seus vícios? Merecem o nosso desprezo? A nossa distância? Creio que não.
Quem se opõe a todos esses exageros será que efetivamente está pensando no ser humano ou apenas defende os interesses de seguradoras? Sabemos de empresas que não estão contratando fumantes e obesos e dificultam muito o tratamento a viciados em álcool e drogas.
Se o sujeito comete um crime sob o efeito de drogas e bebidas que seja rigorosamente punido pela lei.
Agora, se ele quer se entupir de comida, bebidas e drogas e/ou fumar que nem uma chaminé, deixem-no apressar a morte. O direito à vida é sagrado, mas o direito à morte também.

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