quarta-feira, 2 de abril de 2008

Por que não falo da Conjuntura Política

Tanta coisa acontecendo no mundo e eu não as comento neste espaço. Crise entre Lula e FHC, sobre gastos de presidência, envolvendo a durona Dilma, briga interna no PSDB, em São Paulo, indeciso entre Alckmin e Kassab, epidemia de dengue no Rio de Janeiro, greve da polícia na Bahia, etc.
Sou envolvido com política, desde os meus 7 anos de idade. Meu pai era janista. Depois veio o Golpe Militar de 64. Votei sempre no MDB. Trabalhei pela candidatura do Fernando Henrique, para a Prefeitura de São Paulo. Pedi votos para a Erundina, em São Paulo. E para o Lula, contra o Collor. Fui filiado por alguns anos ao PSDB; trabalhei intensamente pela eleição do Covas.
Depois de tanto tempo, cheguei à conclusão que quase todo político é mentiroso. Existe o idealismo de alguns, o fundamentalismo de idéias de outros, a manipulação do poder por muitos e o fisiologismo da maioria. Não é exclusividade brasileira, mas criou-se a figura do político profissional. Este parece um verdadeiro camaleão - sempre que pode, está vinculado ao poder. Não existe muito compromisso moral com bandeiras sérias e muito menos com ideologias. E há casos de políticos determinados e honestos que são engolidos ou pela estrutura corrupta de seus partidos ou pela ação criminosa de assessores.
Além disso, muitos cronistas e jornalistas profissionais abordam essas questões políticas com maior qualidade e conhecimento do que eu. Sempre recomendo a leitura assídua de jornais e a participação política intensa dos cidadãos.
Este ano é novamente eleitoral. O PT quer eleger a maior quantidade de prefeitos possível. Sinceramente, não estou motivado a votar em ninguém. Tenho críticas à administração Kassab, considero o Alckmin muito presunçoso e a Marta não me agradou como prefeita. Portanto, pretendo pouco escrever sobre o tema. Não me cobrem!

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