Há alguns dias, discuti o conceito de pedofilia com algumas pessoas. Se um sujeito de 40 anos faz sexo com uma menina de 10, é pedofilia. Se aos 50, ele transa com essa mesma garota, agora com 20 anos, deixa de ser pedofilia. Não sei. Parece-me tão pouco natural como.
Preocupa-me porém a sexualidade precoce da molecada. Os meninos de 10, 11, 12 anos falam abertamente de sexo; ouço muito a expressão, em shoppings e nas ruas, "você catou alguém hoje?", como se mulher fosse um objeto a ser apanhado e colecionado.
Mas, e as meninas? Levo sustos todos os finais de semana. Garotas bem jovens, seminuas, passeando perto de casa. É um tal de pernas fora de fora, barriguinha à amostra, decotes profundos. Ontem mesmo uma dessas meninas resolveu dançar o rebolation bem na minha frente. Isso às 23 horas!
Não quero ser moralista, mas os pais não estão muito permissivos? Um ou uma jovem dessa idade, na rua, nesse horário, terá energia suficiente no dia seguinte para estudar, se dedicar a uma leitura, a um esporte? Aparentemente, todo mundo está achando que o mundo vai acabar logo e que é preciso aproveitar o corpo o máximo possível. Fica aqui minha preocupação.
segunda-feira, 26 de abril de 2010
CIRO, O QUE NUNCA FOI IMPERADOR!
Eleição no Brasil sempre recai em plebiscito. Dessa vez, é a Dilma Anti-FHC contra o Serra Anti-Lula. Será isso mesmo? Será que ambos não são farinha do mesmo saco, com os mesmos objetivos, com as mesmas metas políticas, apenas querendo ocupar uma parcelinha de poder?
Mas, eu queria neste espaço falar do Ciro Gomes. Um dos meus pecados foi ter sido filiado ao PSDB. Descobri que política se faz com inteligência, com decência, com solidariedade, mas também com uma forte dose de traição, de egolatria, de ambição desmedida.
O Ciro na época era uma estrela do partido. Chegou inclusive a expulsar todos os vereadores do PSDB, eleitos em Fortaleza, por corrupção. Fazia discursos brilhantes nas reuniões partidárias.
No entanto, sempre teve um objetivo: ser Presidente da República. Quando o FHC partiu para a reeleição, ele largou o PSDB e se filiou ao PSB, partido que se tornou um aliado razoavelmente fiel ao PT. Ora, ele foi antes ARENA e PMDB, uma inteligência a serviço de uma ambição.
Agora, sua candidatura fez água novamente e ele sai atirando. Possui credibilidade? Já o chamaram de farsante político, no passado.
Sinto antipatia pelo Ciro. Vejo nele uma figura imatura, aquele menininho mimado que quer o presente a qualquer custo, não aceitando um não como resposta. Livremo-nos de políticos como esse.
Mas, eu queria neste espaço falar do Ciro Gomes. Um dos meus pecados foi ter sido filiado ao PSDB. Descobri que política se faz com inteligência, com decência, com solidariedade, mas também com uma forte dose de traição, de egolatria, de ambição desmedida.
O Ciro na época era uma estrela do partido. Chegou inclusive a expulsar todos os vereadores do PSDB, eleitos em Fortaleza, por corrupção. Fazia discursos brilhantes nas reuniões partidárias.
No entanto, sempre teve um objetivo: ser Presidente da República. Quando o FHC partiu para a reeleição, ele largou o PSDB e se filiou ao PSB, partido que se tornou um aliado razoavelmente fiel ao PT. Ora, ele foi antes ARENA e PMDB, uma inteligência a serviço de uma ambição.
Agora, sua candidatura fez água novamente e ele sai atirando. Possui credibilidade? Já o chamaram de farsante político, no passado.
Sinto antipatia pelo Ciro. Vejo nele uma figura imatura, aquele menininho mimado que quer o presente a qualquer custo, não aceitando um não como resposta. Livremo-nos de políticos como esse.
sexta-feira, 2 de abril de 2010
Você já pensou em matar alguém?
Calma, não se assustem. A pergunta é meramente retórica. Mas, estou com uma impressão ruim. Quanto mais pessoas no mundo, mais violência temos. Você sai de casa e alguém dá um encontrão em você. Ônibus e metrô lotados; inevitavelmente, alguém tromba com você. No trânsito, é um tal de todo mundo querer ultrapassar o vizinho, um buzinaço sem limites.
Stress no trabalho, stress na escola, stress nos estádios, stress nos shows, stress na família. Nem velório escapa.
E essa angústia, esse sofrimento, essa ansiedade vão crescendo, tomando conta de cada um. De repente, a explosão. E aquele sujeito bonzinho, respeitador das leis, amigo de todos, perde a cabeça e assassina alguém.
Eu nunca pensei efetivamente em matar alguém; nem arma branca possuo. Mas, algumas vezes já senti a vontade de reagir à violência que percebo todos os dias. Tenho evitado aglomerações desnecessárias e me refugio, sempre que posso, na literatura. Mas, logo que me aposente, espero estar em condições de morar em outra cidade, em que possa caminhar longe das pessoas, dos automóveis, das motos, do barulho infernal que nos persegue. Uma cidade como Gramado, por exemplo, em que à noite é um silêncio absoluto.
Stress no trabalho, stress na escola, stress nos estádios, stress nos shows, stress na família. Nem velório escapa.
E essa angústia, esse sofrimento, essa ansiedade vão crescendo, tomando conta de cada um. De repente, a explosão. E aquele sujeito bonzinho, respeitador das leis, amigo de todos, perde a cabeça e assassina alguém.
Eu nunca pensei efetivamente em matar alguém; nem arma branca possuo. Mas, algumas vezes já senti a vontade de reagir à violência que percebo todos os dias. Tenho evitado aglomerações desnecessárias e me refugio, sempre que posso, na literatura. Mas, logo que me aposente, espero estar em condições de morar em outra cidade, em que possa caminhar longe das pessoas, dos automóveis, das motos, do barulho infernal que nos persegue. Uma cidade como Gramado, por exemplo, em que à noite é um silêncio absoluto.
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