quinta-feira, 3 de abril de 2008

LIBERARAM AS DROGAS!

Não ensandeci, não precisam chamar os psiquiatras, estou racional. Nem estou falando de políticos, nossos e de outros países. Apenas gostaria de narrar uma fábula, que pode acontecer um dia, pois há muita gente, principalmente os mais abonados, que querem a liberação total das drogas.
Um determinado presidente, pode ser o Lula Paz e Amor, o Serra Vampiro ou o Aécio Comedor Quieto, resolveu liberar nacionalmente as drogas.
Surgiu um primeiro impasse: o que fazer com todos os traficantes enjaulados pela polícia. Após muito debate e sopapos no Congresso Nacional, decidiram por uma anistia proporcional. Os pequenos traficantes, segundo critérios misteriosos, seriam liberados imediatamente, os médios e grandes tiveram suas penas reduzidas em um terço; quanto aos assassinos, suas penas foram reduzidas em apenas 10%.
Muitos empreendedores montaram então suas fabriquetas de cocaína, maconha embalada e outros drogas. Dependendo do capital, alguns conseguiram se instalar até nos Shoppings da moda. Alguns especializações profissionais se formaram: o transportador de matéria-prima, o armazenador, o operário produtor da droga, o almoxarife especializado, o distribuidor, etc.
Consultores dos EUA, da Bolívia e da Colômbia foram contratados a peso de ouro, na fase inicial dos projetos. Uma atividade passou a render muita grana - o degustador, que podia validar ou não a qualidade da droga produzida.
As faculdades de Administração incluíram em seus currículos módulos de apoio gerencial para os empreendedores que entraram no novo ramo de atividades; até igrejas viram no assunto uma nova fonte de recursos. E toma muita propaganda maciça na televisão, anunciando a qualidade da cocaína X, da maconha Y, da droga Z.
No entanto, teve início também uma nova onda de crimes e desastres. Alguns produtores não respeitaram as leis ecológicas e destruíram alguns ecossistemas; surgiram denúncias na imprensa quanto a experimentos de drogas novas com animais indefesos. Outros, tendo em vista a forte taxação efetuada por alguns governos estaduais, continuaram fabricando drogas clandestinamente. A polícia teve que intervir, para destruir droga contrabandeada ou mesmo falsificada. Foi até criado um selo de qualidade governamental, atestando a qualidade de drogas produzidas.
Alguns usuários de drogas insistiram em abusar do consumo; atropelaram pessoas seguidamente e cometeram furtos e assassinatos, sob o efeito das mesmas. Foram necessárias novas leis, que punissem drasticamente os crimes efetuados nesses casos. Para muitos médicos e hospitais, a vida virou um inferno. Além de tratarem fumantes e alcoólatras, passaram a lidar com grandes massas de viciados em cocaína e outros produtos semelhantes.
O Brasil foi acusado, nas Nações Unidas, de acelerar a destruição da cultura de alguns países mais pobres, por vender tanta droga ao exterior. Até Ministério o governo brasileiro criou, pois a cocaína passou a ser o nosso produto de exportação mais rentável. Alimentos também escassearam, pois grande parcela das terras cultiváveis nacionais foram utilizadas para o plantio de coca e maconha.
Nesse momento, há um movimento nacional para criminalizar as drogas novamente.
Delírio? Ou apenas um alerta?

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Por que não falo da Conjuntura Política

Tanta coisa acontecendo no mundo e eu não as comento neste espaço. Crise entre Lula e FHC, sobre gastos de presidência, envolvendo a durona Dilma, briga interna no PSDB, em São Paulo, indeciso entre Alckmin e Kassab, epidemia de dengue no Rio de Janeiro, greve da polícia na Bahia, etc.
Sou envolvido com política, desde os meus 7 anos de idade. Meu pai era janista. Depois veio o Golpe Militar de 64. Votei sempre no MDB. Trabalhei pela candidatura do Fernando Henrique, para a Prefeitura de São Paulo. Pedi votos para a Erundina, em São Paulo. E para o Lula, contra o Collor. Fui filiado por alguns anos ao PSDB; trabalhei intensamente pela eleição do Covas.
Depois de tanto tempo, cheguei à conclusão que quase todo político é mentiroso. Existe o idealismo de alguns, o fundamentalismo de idéias de outros, a manipulação do poder por muitos e o fisiologismo da maioria. Não é exclusividade brasileira, mas criou-se a figura do político profissional. Este parece um verdadeiro camaleão - sempre que pode, está vinculado ao poder. Não existe muito compromisso moral com bandeiras sérias e muito menos com ideologias. E há casos de políticos determinados e honestos que são engolidos ou pela estrutura corrupta de seus partidos ou pela ação criminosa de assessores.
Além disso, muitos cronistas e jornalistas profissionais abordam essas questões políticas com maior qualidade e conhecimento do que eu. Sempre recomendo a leitura assídua de jornais e a participação política intensa dos cidadãos.
Este ano é novamente eleitoral. O PT quer eleger a maior quantidade de prefeitos possível. Sinceramente, não estou motivado a votar em ninguém. Tenho críticas à administração Kassab, considero o Alckmin muito presunçoso e a Marta não me agradou como prefeita. Portanto, pretendo pouco escrever sobre o tema. Não me cobrem!