Que povo é esse que não se indigna mais com a violência? Que aceita calado a morte de jovens indefesos, nas mãos de militares tão imbuídos de espírito justiceiro?
Ora, não se pedia que o Exército brasileiro exercesse o papel de polícia, mesmo sem o mínimo preparo operacional para tanto?
Desde quando o militar é uma vestal, imune à corrupção e ao crime?
Temos agora uma situação dramática. Os bandidos tomaram conta de parte do Rio de Janeiro; a polícia carioca ou é omissa, ou é corrupta ou é violenta. Aparentemente, poucos policiais conseguem exercer com eficácia o seu verdadeiro papel. O clamor nacional pede então os militares e acontece essa sujeira, essa desumanidade.
E ficamos indiferentes. Preocupados com os nossos umbigos; pior, mais atentos ao desempenho da seleção brasileira de futebol e a uma possível demissão do Dunga.
Mais mediocridade? Até quando não tomaremos conta do nosso destino e faremos do Brasil um verdadeiro país?
quinta-feira, 19 de junho de 2008
MEUS AMIGOS NIKKEIS
100 anos, hein turma?! Vocês estão ficando velhinhos e velhinhas, risos. Eu não poderia me omitir nessa data e tentar, mesmo que toscamente, homenagear essa colônia que tem sido tão importante em minha vida.
Quando era rapaz (fui isso um dia e tinha fartos cabelos), parecia um verdadeiro bicho do mato (muito mais do que sou hoje) e a colônia me entendeu e me ajudou a quebrar parte da timidez, a enfrentar barreiras sociais.
Conheci então a fantástica culinária japonesa (quem lembra da Yaohan e seu magnífico restaurante?); cometi aquelas gafes que todo iniciante faz, mas hoje não consigo passar duas semanas sem a saborear.
Estudei na FAAP, onde predominavam os descendentes de japoneses; muitos comunicadores e artistas plásticos se formaram lá e aprendi com eles a ser civilizado.
Apaixonei-me também pela mulher oriental, esse ser divino, que não precisa de artifícios estéticos para ficar mais bela. Uma delas me ensinou que a vida pode ser cada vez mais importante, desde que você dê atenção aos pequenos detalhes dos relacionamentos, como cortesia e atenção.
Casei com outra nissei; como todo casamento, temos nossas tempestades, mas estamos juntos há 31 anos. Temos duas filhas incríveis, uma de comportamento bem oriental, a outra, que mistura bem latinidade com orientalismo. Não concebo a minha vida sem essas duas meninas. A mais velha, casada agora com um verdadeiro samurai (cuja história mereceria um livro, pois descende de três etnias), está estudando japonês com muito afinco.
Não posso esquecer a minha sogra. Aliás, não contem piadas sobre sogras perto de mim, me verão ficar em fúria. Foi uma mulher adorável, minha segunda mãe, que me salvou de situações bem difíceis e me apoiou em momentos críticos.
Na Justiça Federal, onde atuo, convivo com muitos nikkeis que sempre têm uma palavra gentil e um sorriso amigável. Graças a isso consigo suportar os maiores estresses profissionais possíveis.
Um abraço a todos. Ontem, cumprindo quase um ritual, degustei alguns pratos da culinária nipônica. Foi a melhor maneira de comemorar a data.
Quando era rapaz (fui isso um dia e tinha fartos cabelos), parecia um verdadeiro bicho do mato (muito mais do que sou hoje) e a colônia me entendeu e me ajudou a quebrar parte da timidez, a enfrentar barreiras sociais.
Conheci então a fantástica culinária japonesa (quem lembra da Yaohan e seu magnífico restaurante?); cometi aquelas gafes que todo iniciante faz, mas hoje não consigo passar duas semanas sem a saborear.
Estudei na FAAP, onde predominavam os descendentes de japoneses; muitos comunicadores e artistas plásticos se formaram lá e aprendi com eles a ser civilizado.
Apaixonei-me também pela mulher oriental, esse ser divino, que não precisa de artifícios estéticos para ficar mais bela. Uma delas me ensinou que a vida pode ser cada vez mais importante, desde que você dê atenção aos pequenos detalhes dos relacionamentos, como cortesia e atenção.
Casei com outra nissei; como todo casamento, temos nossas tempestades, mas estamos juntos há 31 anos. Temos duas filhas incríveis, uma de comportamento bem oriental, a outra, que mistura bem latinidade com orientalismo. Não concebo a minha vida sem essas duas meninas. A mais velha, casada agora com um verdadeiro samurai (cuja história mereceria um livro, pois descende de três etnias), está estudando japonês com muito afinco.
Não posso esquecer a minha sogra. Aliás, não contem piadas sobre sogras perto de mim, me verão ficar em fúria. Foi uma mulher adorável, minha segunda mãe, que me salvou de situações bem difíceis e me apoiou em momentos críticos.
Na Justiça Federal, onde atuo, convivo com muitos nikkeis que sempre têm uma palavra gentil e um sorriso amigável. Graças a isso consigo suportar os maiores estresses profissionais possíveis.
Um abraço a todos. Ontem, cumprindo quase um ritual, degustei alguns pratos da culinária nipônica. Foi a melhor maneira de comemorar a data.
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